quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

FNAT

Pois é, já ninguém se lembra da FNAT...
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Para quem não se lembra mas quiser aprofundar o tema, sugiro a leitura do texto produzido por José Carlos da Costa Valente, no site
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De um modo resumido, a FNAT (Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho) foi criada em 1935 e extinta em 1975, dando lugar ao já mais conhecido INATEL (Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores). Em criança, ainda aproveitei algumas férias com os meus pais, na Costa da Caparica, Albufeira e Foz do Arelho. Aquilo é que eram 20 dias de praia, com as refeições todas servidas a horas e o mar a 10 metros...
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E porque é que eu haveria de me lembrar agora da FNAT?
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Pura e simplesmente pelos escândalos que têm abalroado os políticos em exercício e ex-governantes em Portugal. É tão impossível ignorar as minhocas diárias, mesmo sem cavadelas, como é impossível não ter que levar com o futebol na abertura dos telejornais nacionais nas 3 estações televisivas ou mesmo nas notícias da TSF (Por acaso começo a ter saudades da TSF, quando praticava o jornalismo profissional...).
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Ou seja, toda a gente, com os tais políticos incluídos, fala, debate, escreve, ejacula intelectualmente, publica, opina, rejubila, destila, fermenta, mente, abana a cabeça, estala a língua e tem diarreias mentais sobre a corrupção permitida e, quem sabe, praticada pelo poder em Portugal. É claro que o topo da hierarquia, caso esteja envolvida nestes obscuros e fundos purpúreos, começou por impressionar. Agora vamo-nos habituando... Ainda hoje, no Jornal I, li a crónica do Sr. Paulo Tunhas, e fiquei contente com tanto optimismo, quando afirma que
Há muita gente nesse velho partido de liberdade que é o PS que goza de
prestígio e cuja probidade e competência intelectual são indiscutíveis. Podiam
perfeitamente substituí-lo (José Sócrates). Seria muito bom para o país.
Mas quem, Sr. Paulo Tunhas? Quem? Diga-me 20 nomes para formar uma equipa governamental e garanta-me que, assim que chegarem ao poder, não vão seguir fielmente as pegadas dos que lá estão. E ainda abro mais o leque: diga-me 20 nomes, eficientes e eficazes, que podem ser retirados do PS, do PSD e ainda do CDS/PP! (partidos que já estiveram em governos não provisórios).
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Curiosamente, no mesmo jornal, vem uma pequena notícia, mesmo ao lado, sobre a deputada Edite Estrela. Quer acabar com os escassos 10% de espaços públicos onde é permitido fumar em Portugal. Sem dúvida, muito útil, interessante e urgente (rsrsrsssss)... E esta Senhora eu conheço bem, pois vivi 41 anos na Linha de Sintra e a sua actuação como Presidente da Câmara deste Concelho levou a que me visse forçado a sair duma bela casa, a 150 metros dos meus pais e vir viver para um local recatado na Linha de Cascais, local este que o Sr. Judas tentou corromper, ao querer construir 3 belas e altas torres de habitação num espaço verde, vital para a zona. (É verdade, este Senhor também andou por aí metido num(s) caso(s) de corrupção... Alguém se lembra como acabou? Voltou novamente para o PCP, mantém-se no PS ou já virou para o PSD?)
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Mas voltando à nossa ilustre eurodeputada, foi durante o seu mandato que, contra tudo o que seria razoável, foram edificadas construções habitacionais junto à linha de água do Jamor, quando outras ainda lá estão, inacabadas, mostrando um esqueleto em cimento que desafia a intempérie. Lembro-me das cheias no final da década de 1960, quando o Jamor transbordou de tal maneira que causou vítimas mortais, entre elas a Dª Laura, a senhora que nos levava o leite a casa (pois, nesse tempo era assim...). Ora, diziam por aí as más línguas que a Senhora Presidente da Câmara de Sintra, agora ilustre eurodeputada, autorizou a construção deste empreendimento, com garagens subterrâneas e tudo, a troco de um ou mais apartamentos para a sua filha... É claro que eu não acredito em nada disto porque a ser verdade, já a PGR teria vindo a lume com qualquer fumo, isto é, moléculas voláteis do segredo de justiça. O que é certo é que eu tive que me vir embora, pois nenhuma infraestrutura estava preparada para aquele acréscimo populacional, o que me obrigava a ir trabalhar sem tomar banho, a fazer a barba no meu local de trabalho, a adormecer dentro do carro, quer nas filas de trânsito para sair ou para entrar, quer no final do dia, quando pretendia estacionar a viatura e regressar ao doce lar. Não, a minha profissão não dava para ir de comboio...
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Pois é, a FNAT voltou. Mas desta vez sem alegria e não direccionada para os trabalhadores. A sigla é a mesma, mas o significado é, o que em paródia já se lhe dava quando eu era pequenino: FAMINTOS NACIONAIS AGARRADOS AO TACHO.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Indecisões...

Escrever aqui ou em http://urbanverb.bloguepessoal.com ?

Continuo indeciso...

Acerca de mim

A minha foto
"It all began when I went on a tour, hoping to find some furniture. I followed a sign - it said "Beautiful Chest". It led to a lady who showed me her best. She was taken by surprise when I quickly closed my eyes. So she rang the bell, and quick as hell Bob the Nob came out on his job to see what the trouble was. "Louise, is the Reverend hard to please?" "You're telling me!" "Perhaps, sir, if it's not too late. we could interest you in our old-fashioned Staffordshire plate?" "Oh no, not me, I'm a man of repute." But the Devil caught hold of my soul and a voice called out "Shoot!" To save my steeple, I visited people; for this I'd gone when I met Little John. His name came, I understood, when the judge said "You're a robbing hood." He told me of his strange foundation, conceived on sight of the Woodstock nation; he'd had to hide his reputation. When poor, 'twas salvation from door to door. But now, with a pin-up guru every week, it's Love, Peace & Truth Incorporated for all who seek." Peter Gabriel / Genesis - The battle of Epping Forest